Como pagar suas dívidas com estratégia e inteligência

   Neste artigo, você vai aprender (e por em prática) estratégias para pagar suas dívidas. Com um bom plano, consistência e paciência é possível sair do buraco e ir de endividado a investidor. Segundo o Serasa, em outubro de 2024, 73,10 milhões de brasileiros encontravam-se endividados. Se você faz parte dessa galera, fica aqui, vou te passar umas dicas para quitar suas dívidas e te ajudar com isso!
   Você já pesquisou “como sair das dívidas rapidamente?” Bem, essa não é uma realidade para todos. Vai depender do tamanho da sua dívida e do quanto dispõe de dinheiro para pagá-la todos os meses. Então, por onde você deve começar?

Qual é o valor total das dívidas?

   Aqui está o primeiro passo. É preciso saber quais são as suas dívidas, o valor de cada uma delas e qual a taxa de juros  (exemplo: cartão de crédito, empréstimos, cheque especial, etc.).
A taxa de juros vai ser um divisor entre quem vai ser paga primeiro e quem será paga depois. Ela dita o ritmo de crescimento da dívida ao longo do tempo. Quanto maior a taxa de juros, mais rápido a dívida aumenta se não for paga. Por isso, você deve ser estratégico para pagar suas dívidas de forma inteligente e ir diminuindo o ritmo de crescimento desse monstro chamado juros compostos. 

Como priorizar as pagar suas dívidas?

   Eita! Existem 2 métodos comumente utilizados, mas, sem dúvidas, o primeiro é o mais eficiente:

1° Método Avalanche (priorizar as de maior juros):

   Pague as dívidas com as maiores taxas de juros primeiro, enquanto mantém o pagamento mínimo das outras. É ideal para quem consegue manter o foco sem ver resultados imediatos.

  • Vantagens: A longo prazo você economizará dinheiro porque diminuirá o impacto dos juros.
  • Desvantagens: Demora para ver progresso, pois se a dívida de maior juros também for a de maior em valor, pode levar meses ou anos para quitá-la, o que pode desmotivar. Ela também vai exigir maior disciplina e comprometimento com um objetivo de maior longo prazo. 
    • Exemplo de dificuldade: Se você tem uma dívida de R$10.000 a 15% ao mês e outra de R$2.000 a 5% ao mês, o método dirá para focar na maior. Isso pode ser frustrante porque você não verá a dívida “desaparecer” tão rápido.

2° Método Bola de Neve (priorizar as menores dívidas):

   Pague primeiro a dívida com o menor valor, independentemente da taxa de juros, enquanto mantém os pagamentos mínimos nas outras. Após finalizar um débito, lhe sobrará dinheiro para pagar a dívida subsequente. É ideal para quem precisa de resultados imediatos para continuar focado.

    • Vantagens: Dá uma sensação de conquista rápida, o que motiva a continuar.
  • Desvantagens: Aqui creio que as desvantagens são maiores do que no primeiro caso, ao menos para o meu perfil, porque isso lhe custará mais a longo prazo: como você ignora os juros inicialmente, pode acabar pagando mais no total ao longo do tempo. Também é menos eficiente: se a dívida maior tiver juros altos, ela crescerá muito enquanto você está pagando as dívidas menores. Fora outro risco bem possível: que seu saldo da dívida de maior valor tenha acumulado ainda mais juros enquanto você quitava as de menor valor, quiçá superando o valor investido para pagá-las. Será que o progresso foi real? 
    • Exemplo de dificuldade

   Se você tem uma dívida de R$2.000 com juros de 1% ao mês e outra de R$10.000 com juros de 10% ao mês, a segunda crescerá rapidamente enquanto você se concentra na menor.

Por que as taxas de juros são cruciais?

   Suponhamos que você tenha uma dívida no cartão de crédito com juros altos. Esses juros vão funcionar como um fermento para a sua dívida e ela crescerá muito rápido.  Por exemplo:

  • Uma dívida de R$5.000 com juros de 15% ao mês pode dobrar em menos de 6 meses se você não pagar nada.
  • Por outro lado, uma dívida com juros de 1% ao mês cresce muito mais devagar, então pode esperar um pouco mais.

Como descobrir e comparar as taxas?

  1. Verifique o contrato ou a fatura de cada dívida (cartão, empréstimos, etc.).
  2. Organize as informações assim:
    • Dívida A: Saldo R$ 5.000 | Juros 15% ao mês
    • Dívida B: Saldo R$ 2.000 | Juros 5% ao mês
    • Dívida C: Saldo R$ 8.000 | Juros 1,5% ao mês

Assim, você pode planejar como suas pegar estrategicamente.

Mas, e se você renegociar essas dívidas com seus credores?

   Depois de avaliar sua capacidade de pagamento, é obrigatório que você entre em contato com os credores para renegociar suas dívidas. Isso pode reduzir os custos totais e tornar o pagamento mais viável. Aqui estão algumas dicas importantes para aumentar suas chances de sucesso:

  1. Saiba exatamente sua situação financeira: Antes de iniciar a conversa, já saiba quanto você pode pagar mensalmente sem comprometer suas necessidades básicas. Seja realista e não comprometa mais do que você pode pagar.
  2. Peça redução de juros: Explique sua situação financeira atual e que deseja quitar a dívida, mas os juros elevados dificultam o pagamento. Solicite taxas mais baixas ou condições especiais.
  3. Negocie prazos mais longos: Se o valor das parcelas for muito alto, peça um prazo maior para que o pagamento mensal possa ser menor, mas, lembre-se, isso pode implicar em um aumento do valor total pago devido aos juros acumulados, justamente por passar mais tempo pagando essa dívida. 
  4. Tenha tudo documentado: Qualquer acordo deve ser formalizado por escrito. Peça para receber os novos termos por e-mail ou contrato, garantindo que você tenha um registro das condições combinadas.

Não conseguiu renegociar? ainda dá pra reduzir essa taxa de juros?

   Se negociar com seus credores não está rolando, não se preocupe: é hora de explorar a mágica da portabilidade de crédito! Isso funciona assim: você procura outra instituição que oferece condições melhores e “migra” sua dívida para lá. Em suma você troca a sua dívida com o cartão de crédito, por exemplo, para um empréstimo com juros menores. Assim, a nova empresa ira “pagar suas dívidas” anteriores e você cria um novo acordo, normalmente com juros mais baixos e parcelas que cabem melhor no seu bolso.

   Por exemplo, imagine que você está atolado com dívidas nas alturas, como o cheque especial. Você tenta negociar essa dívida e não consegue. Então você procura algumas instituições (lembre-se de pesquisar bem para encontrar as menores taxas), você  verifica com eles uma taxa de juros menor e se as parcelas cabe no seu bolso, eles oferecem opções como um empréstimo consignado ou com garantia e você fecha negócio. Quitou a dívida anterior e agora tem uma dívida nova, mas pagável.

Colocando na ponta do lápis!

   Observando números talvez fique mais clara a diferença que isso dará às suas dívidas. Vamos imaginar o caso da Ana, que tem uma dívida de R$10.000,00 no cartão de crédito, pagando juros de 15% ao mês (o que equivale a 435% ao ano, um número assustador!). Ela decide fazer a portabilidade para um empréstimo pessoal com juros mais baixos e encontra uma ótima opção, por exemplo, de 10% ao ano (ou cerca de 0,8% ao mês) e prazo de 24 meses para pagar.
Aqui está a diferença que essa troca faz no bolso da Ana:

  1. No cartão de crédito (juros de 15% ao mês):
    • Juros mensais: 15%
    • Se Ana tentasse parcelar a dívida em 24 meses sem negociar os juros, a parcela mensal seria de aproximadamente R$1.554, totalizando impressionantes R$37.303 ao final (R$10.000 + R$27.303 de juros).
  2. Com o empréstimo pessoal (juros de 10% ao ano):
    • Juros mensais: 0,8%
    • No mesmo prazo de 24 meses, a parcela mensal seria de R$459, totalizando R$11.030 ao final (R$10.000 + R$1.030 de juros).

   Ana reduz sua parcela mensal em incríveis R$1.095 e paga R$26.273 a menos em juros no total. Essa mudança transforma um cenário impossível em algo viável e dá à Ana o controle financeiro de volta.
   Obs: cálculos baseados na tabela PRICE

Opções de crédito para sair das dívidas (sem dores de cabeça!)

   Existem várias opções de crédito para quem quer pagar suas dívidas, e cada uma tem suas vantagens e cuidados. Vamos dar uma olhada nas mais comuns:

  1. Crédito com garantia: Este tipo de empréstimo costuma ter as menores taxas de juros, porque você oferece um bem (como imóvel ou veículo) como garantia. O banco fica mais tranquilo, e por isso cobra juros mais baixos. Mas, claro, há um risco: se você não conseguir pagar, pode perder o bem oferecido.
  2. Crédito consignado: Ideal para quem tem uma renda fixa, como aposentados ou trabalhadores com carteira assinada. Nesse caso, as parcelas são descontadas diretamente da sua folha de pagamento. A vantagem? Juros mais baixos e aprovação rápida. A desvantagem? Como o pagamento é feito diretamente da sua renda, fica menos flexível, e você deve garantir que não comprometer mais do que pode pagar.
  3. Crédito pessoal: Fácil de contratar e sem muita burocracia, o crédito pessoal é uma opção prática para quem precisa de dinheiro rápido. No entanto, as taxas de juros são mais altas se comparado às outras opções. É uma boa para situações emergenciais, mas deve ser usado com cautela, já que pode se tornar uma bola de neve se não for bem planejado.

Nome Sujo? Fique atento no site Serasa!

A Serasa oferece diversas promoções para auxiliar na quitação de dívidas, como o Feirão Limpa Nome e o Carrinho de Ofertas. O Feirão Limpa Nome, por exemplo, é uma iniciativa que proporciona descontos de até 99% no valor das dívidas, com as condições de desconto definidas pelas empresas parceiras da Serasa. Os acordos podem ser pagos à vista ou parcelados via Pix, garantindo baixa instantânea no cadastro de inadimplência.

Controle das contas fixas:

Cortando gastos sem sofrimento!

   Quando estamos organizando as finanças, é essencial olhar para as contas fixas, aquelas que todo mês você sabe que vai ter que pagar, como aluguel, luz, internet e até a assinatura do streaming. Mas a grande pergunta é: será que tudo isso é realmente necessário? Às vezes, a gente se pega gastando com coisas por impulso, tipo aquela comida delivery no fim de semana.

   Ou uma assinatura de algo que você mal usa. A boa notícia é que muitos desses gastos podem ser cortados ou reduzidos temporariamente sem muita dor, e isso pode fazer uma diferença enorme no seu bolso!

   É importante entender que o controle desses gastos é fundamental para manter o foco no seu plano de quitar as dívidas. Se você conseguir ajustar algumas dessas despesas, pode liberar uma graninha para direcionar diretamente ao pagamento das dívidas ou, melhor ainda, para a sua reserva de emergência, aquele fundo de segurança para quando a vida (ou as contas) der aquele imprevisto.

  Então, que tal olhar com carinho para o que está sendo pago todo mês e se perguntar: “Eu realmente preciso disso?” Cortes inteligentes podem não apenas ajudar a pagar as dívidas mais rápido, mas também a criar uma base financeira mais tranquila para o futuro. É um passo pequeno que vai gerar uma baita sensação de liberdade!

Negocie suas contas fixas e libere dinheiro para as dívidas!

   Falando sobre contas fixas (como internet, telefone e TV a cabo) realmente é impossível sobreviver sem parte delas, como a conta de água.  Mas você sabia que muitas vezes dá para pagar menos em algumas delas? Algumas empresas oferecem condições especiais para clientes antigos ou para quem combina os serviços em pacotes, como pacotes de TV à cabo ou internet.       Dá uma ligadinha para a operadora e pergunte se tem algum plano mais barato ou promoções para clientes como você. Não custa tentar, né?

   Caso não valorizem a sua fidelidade, pode sim dar uma pesquisada no gramado do vizinho. Veja ofertas da concorrência. Muitas vezes, outra empresa pode oferecer o mesmo serviço por um preço mais em conta e com qualidade similar (ou até melhor!).

   O não você já tem e se o sim vier você poderá liberar uma grana que pode também compor seu pagamento de dívidas ou para sua reserva de emergência. 

Outros gastos e como a colaboração da família pode turbinar sua economia!

   Quando a missão é cortar gastos e juntar dinheiro para pagar as dívidas, é hora de olhar para outros gastos do dia a dia. Sabe aquele cafezinho comprado na rua todo dia? Aquele Uber que poderia ter sido feito de ônibus? Ou o lanchinho na hora do intervalo? Pequenos gastos assim de R$10,00, R$20,00 ou R$30,00 de repente viram um débito de R$100,00 R$200,00, R$300,00, R$500 ou mais no final do mês. Um dinheiro que poderia ter sido poupado e usado para outros fins, não? A dica é “substituir hábitos”: prepare lanches em casa, cozinhe mais, corte um pouco o Uber, faça um limite de gastos extras e quando alcançá-lo não ouse cruzar esse limite.

   Essas mudanças podem liberar uma grana extra sem precisar fazer grandes sacrifícios! Se for o caso, inclua sua família nesse projeto. A colaboração familiar faz toda a diferença! Se todos em casa estiverem no mesmo time, pode ser mais fácil economizar. Que tal reunir a galera e conversar sobre o que dá para cortar ou ajustar? Às vezes, todo mundo pode colaborar com um esforço coletivo, como evitar desperdícios na alimentação ou usar menos energia elétrica (ninguém gosta de pagar a conta de luz cara, né?).

   Com essas pequenas ações, a economia fica mais eficiente, o que significa que você vai conseguir quitar as dívidas mais rápido e ainda criar aquele fundinho de reserva para o futuro. O importante é que, com esforço e colaboração, fica muito mais fácil conquistar seus objetivos e viver com mais tranquilidade financeira!

Renda extra: o empurrãozinho que você precisa para sair das dívidas!

   Caro Senhor Futuro Investidor, renda extra deve ser um mantra em sua vida financeira, com ela você será capaz de sair do buraco e começar a construir seu império em velocidade mais acelerada. 

   Pense em vender itens que não usa; faça trabalhos extras como freelancer (se você tem alguma habilidade específica, como escrever, desenhar, editar vídeos ou até programar, pode buscar trabalhos online); se tem dotes culinários venda um bolinho, um brigadeiro, uma trufa; há um mundo de possibilidades.

   A vantagem da renda extra é que, mesmo que seja uma quantia pequena no começo, ela pode fazer toda a diferença no final do mês. Usando esse dinheiro extra de forma focada você pode pagar suas dívidas mais rapidamente.

A importância da educação financeira na recuperação financeira e no caminho para o investimento!

   Educação financeira é chave para abandonar velhos costumes, aprender novas práticas e desenvolver novos hábitos. Aprenda sobre o seu dinheiro. A educação financeira é a chave para uma vida com mais dinheiro e menos dívidas, pois ela ajuda você a tomar decisões mais conscientes, a controlar os gastos e a planejar melhor o futuro.

   Aprenda! Aprenda muito e se torne consciente sobre o uso do seu dinheiro. Começar a aprender sobre finanças pessoais pode parecer desafiador no início, mas esse conhecimento será o alicerce para sua recuperação financeira. Saber como controlar dívidas, entender a diferença entre gastos necessários e dispensáveis, como manter uma reserva de emergência, separar gastos emergenciais de gastos não necessários, entender sobre renda fixa e renda variável, quando investir em cada uma e muitos outros conhecimentos são os primeiros passos para voltar ao equilíbrio financeiro. Com a educação financeira, você ganha a confiança de tomar decisões mais acertadas em relação ao seu dinheiro e evita que velhos erros se repitam.

   Além disso, a educação financeira vai muito além de pagar dívidas – ela é o primeiro passo para se tornar um investidor no futuro! Isso mesmo! Você vai aprender sobre finanças e investimentos, vai se tirar do buraco e ser um Senhor Investidor. Quando você tiver sua vida financeira organizada, com as dívidas sob controle e uma boa reserva de emergência, pode começar a explorar o mundo dos investimentos. Aprender a investir é essencial para fazer o seu dinheiro trabalhar por você, criando oportunidades para aumentar sua renda e atingir objetivos mais longos, como a aposentadoria tranquila ou a compra de um imóvel.

Como gastar (bem!) o décimo terceiro, férias, heranças ou bônus quando se tem dívidas

   Receber um dinheirinho extra, como o décimo terceiro, bônus, férias ou até uma herança, é uma boa oportunidade para dar aquela aliviada nas dívidas! Então, antes de sair gastando por aí ou se jogando em compras por impulso, vale lembrar: esse dinheiro pode ser o herói da sua saúde financeira. Usar esses recursos para quitar dívidas significa menos juros, mais tranquilidade e uma sensação incrível de controle. E se sobrar uma graninha, antes de torrar tudo e se mimar, lembra da sua reserva de emergência.

Metas, estratégias e o equilíbrio entre pagar dívidas e aproveitar a vida

   Pagar suas dívidas é importante, mas ninguém quer viver só para isso, certo? O segredo está em encontrar equilíbrio: traçar metas financeiras sólidas e realistas sem abrir mão de momentos de lazer e pequenos prazeres. Esses momentos são importantes para manter o bem-estar e o ânimo durante o processo. Afinal, não dá para seguir firme no plano se você estiver esgotado ou frustrado. E eles não precisam custar muito.

   O truque é saber gastar na medida certa. Isso significa reservar um pedacinho do orçamento para algo que te faz feliz – como um jantar especial, uma saída com amigos, levar as crianças ao parque, substituir um delivery por um lanche mais saudável e barato preparado em casa – enquanto o foco principal continua sendo quitar as dívidas. Essa abordagem permite que você mantenha o controle financeiro sem abrir mão de viver o presente e ser feliz. Não precisa ser um caminho doloroso. 

   Estar livre de dívidas não é apenas uma questão de dinheiro – é também sobre sua saúde mental e emocional. Sem as cobranças constantes, tendo crédito na praça, poder se dar um mimo vez ou outra, garantir uma vida mais confortável para você e sua família, enfim, poder respirar aliviado, dormir melhor e planejar seu futuro com mais clareza. E quando as dívidas saem de cena, você pode finalmente se concentrar em construir sua saúde financeira, criando reservas, investindo e vendo seu dinheiro crescer.

Ser um bom investidor começa com esse equilíbrio: organizar as finanças, aprender a gastar com consciência e ter metas claras. Assim, cada passo que você dá em direção à liberdade financeira também será um passo para viver uma vida mais leve, estável e cheia de possibilidades.

2 comentários em “Como pagar suas dívidas com estratégia e inteligência”

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